Manchas de cândida
Nas cores de sangue
O cheiro cândido
Da morte
Embrulha o estômago
Cicatriza o âmago
Marca no nome
O chão seguro
Abraça os derrotados
E com um ninar
Os põe para descansar
Depois desaparece
Sem deixar nada
No lugar
Pupilas dilatadas
Pele pálida
Bem-vindos ao paraíso
Espiral de ecos
Riso sobre riso
O reflexo em espelhos partidos
É escárnio particular
(Falsa e indigesta
A vida é festa
Pode chorar)